Hop-Frog ou Os oito orangotangos acorrentados

ISBN 978-68-84924-10-9
Ano: 2023
Número de páginas: 48
formato: 20,5 x 27,5 cm
Peso: 190 g

Nesta história, publicada em 1849, os poderosos querem apenas se divertir.
E Hop-Frog, o bobo da corte, está sempre a postos para fazer graça em troca de migalhas.
Até que chega o dia do grande evento oficial: o baile de máscaras. Cansado de ser maltratado e de ver sua amiga humilhada, Hop-Frog veste o rei e seus sete ministros com fantasias muito criativas. As correntes tornam o cenário ainda mais sinistro.
Bem ao estilo de Edgar Allan Poe, a vingança está armada. E não há nada que os convidados possam fazer.

Edgar Allan Poe (1809-1849) foi e ainda é considerado o mestre do horror e do gótico. Nascido em Boston, viveu um período na Inglaterra com a rica família Allan, que o criou após o abandono do pai e a subsequente morte da mãe, quando ele tinha apenas dois anos. De volta aos Estados Unidos, iniciou a carreira literária em 1827 com a publicação do livro Tamerlão e outros poemas, que não alcançou grande sucesso. Em 1845 publicou seu poema mais famoso, “O corvo”, que foi traduzido para o português pela primeira vez por Machado de Assis.
Buscando sempre viver de seu trabalho voltado à literatura, como articulista, crítico literário e editor, enfrentou grandes dificuldades financeiras. Abraçou a prosa, que era mais rentável na época em que surgia o romance de folhetim, e foi um dos primeiros escritores a publicar contos. Poe escreveu apenas um romance e acreditava que os contos exerciam maior poder sobre o leitor; considerava que, durante a leitura de um conto, de cerca de uma hora, o leitor ficava em estado de alerta, submisso à vontade do autor e entregue ao efeito por ele planejado. E foi com o conto “Manuscrito encontrado numa garrafa” que ele venceu um concurso que lhe abriu portas.
Em 1839, Poe lançou uma de suas obras mais conhecidas, o livro de contos Histórias extraordinárias, que se tornou um marco da literatura e influenciou vários escritores, como o escocês Arthur Conan Doyle, o estadunidense H. P. Lovecraft e o francês Charles Baudelaire.
Suas obras góticas, ambientadas em castelos e repletas de maldições, loucura, suspense e horror, são até hoje, após quase dois séculos, cultuadas e estudadas.

Merka, tradutor e roteirista do conto adaptado para HQ, buscou ser fiel ao texto, ao vocabulário e ao formato da narrativa, com a preocupação de preservar ao máximo a estrutura da obra original.