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Eu não sou a Rapunzel

Vencedor do Prêmio Amazônia de Literatura em 2019, este é um livro de muitas histórias. José, um jacarezinho cheio de imaginação e apaixonado por livros, busca a sua própria identidade, sem se dar conta, do quão especial ele é. O que precisamos fazer para nos tornarmos especiais?

R$52,00

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ISBN 978-65-84924-09-3
Ano: 2023
Número de páginas: 32
Formato: 20,5 x 27,5 cm
Peso: 160 g

Vencedor do Prêmio Amazônia de Literatura em 2019, este é um livro de muitas histórias. José, um jacarezinho cheio de imaginação e apaixonado por livros, busca a sua própria identidade, sem se dar conta, do quão especial ele é. O que precisamos fazer para nos tornarmos especiais? Passeando por personagens infantis, com a ajuda do grande escritor Lobo Leal e de sua fiel amiga, a pulga Pipoca, José terá de percorrer um caminho de fadas e flores, até encontrar a sua verdade, que talvez seja a verdade de cada um de nós.

Eu não sou a Rapunzel é um livro-diálogo

Diante de nós está um livro sobre histórias, assim em Eu não sou a Rapunzel, Ana Margarida Mignone faz, magistralmente, uma história abraçar uma infinidade de outras histórias que fizeram com que o mundo se tornasse menos dolorido. O jacaré José transfigura, de maneira corajosa, as imaginações – a nossa e a dele – e costura, como uma Ariadne que nunca deixa de sonhar, as histórias, os caminhos e as esperanças. Por conta disso, Eu não sou a Rapunzel, que venceu o Prêmio Amazônia de Literatura, não é um livro, mas um livro-diálogo. Sua intensidade temporal une jacarés, fadas, Lobatos, Peter Pans, Pinóquios, Emílias, Rapunzéis, Brancas de Neve e todas as encantarias que habitam nossos corações.
Além disso, o livro-diálogo é musical. As aliterações dinamizam a leitura e a magia de um livro-diálogo que se mostra capaz de nos trazer à tona, incessantemente, da nossa infância e ensina-nos como é possível conceber estrelas em nossas próprias mãos. Assim, Ana Margarida Mignone nos devolve, através da palavra, outras maneiras de sonhar. Isso porque, em Eu não sou a Rapunzel, o sonho é o refúgio que interliga distâncias, saudades e amores. Aparentemente a narrativa aborda uma relação entre a vida e o desejo, mas ao lermos atentamente, fica possível perceber que tanto o jacaré José quanto Ana Margarida Mignone só querem nos acalantar e mostrar que é possível fazer aquilo que o poeta Manoel de Barros chamou de “carregar água na peneira” e que mesmo diante de tudo é preciso continuar sonhando, porque é isso que move o mundo e as pessoas.

Airton Souza [Marabá, 1982] é poeta, professor e pesquisador. Publicou 43 livros e atualmente é doutorando em Comunicação, Cultura e Amazônia, pela Universidade Federal do Pará.

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